O moro nao tem vez
E o que ele fez já foi demais
Mas olhem bem voces, quando derem vez ao morro
Toda a cidade vai cantar
Escravo no mundo em que sou
Escravo no reino em que estou
Mas acorrentado ninguém pode amar
Mas acorrentado ninguém pode amar
Feio nao É bonito
Feio, nao é bonito
O morro existe mas pede pra se acabar
Canta, mas canta triste
Porque tristeza é só o que tem pra cantar
Chora, mas chora rindo
Porque é valente e nunca se deixa quebrar
Ama, o morro ama
Amor bonito, amor aflito
Que pede outra história
Samba do carioca
Vamos, carioca, sai do teu sono devagar
O dia já vem vindo aí
E o sol já vai raiar
Sao Jorge, teu padrinho, te de cana pra tomar
Xango, teu pai, te de muitas mulheres para amar
Esse mundo É meu
Saravá, Ogum, mandinga da gente continua
Cade o despacho pra acabá
Santo guerreo na floresta
Se você nao vem eu mesmo vou brigá
Se voce nao vem eu mesmo vou brigá
A felicidade
A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tao leve, mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar
Samba de negro
Subi lá no morro só pra ver
O que o nego tem
Pra cantar assim gostoso
E fazer samba como ninguém
Vou andar por AÍ
Vou andar por aí, perguntar por aí
Pra ver se eu encontro
A paz que perdi
O sol nascerÁ
A sorrir eu pretendo levar a vida
Pois chorando eu vi a mocidade perdida
Diz que fui por AÍ
Se alguém perguntar por mim
Diz que fui por aí
Levando o violao debaixo do braco
Em qualquer esquina eu paro
Em qualquer botequim eu entro
E se houver motivo, é mais um samba que eu faco
Se quiserem saber se eu volto, diga que sim
Mas só depois que a saudade se afastar de mim
Mas só depois que a saudade se afastar de mim
Acender as velas
Acender as velas, já é profissao
Quando nao tem samba, tem desilusao
Acender as velas, já é profissao
Quando nao sou eu, é Nara Leão
A voz do morro
Eu sou o samba
A voz do morro sou eu mesmo, sim senhor
Quero mostrar ao mundo que tenho valor
Eu sou o rei do terreiro
Eu sou o samba
Sou natural daqui do Rio de Janeiro
Sou eu quem leva alegria
Para milhoes de coracoes brasileiros
O morro nao tem vez
O morro nao tem vez
E o que ele fez já foi demais
Mas olhem bem voces
Quando derem vez ao morro
Toda a cidade vai cantar
Vai cantar, vai cantar
Vai cantar, vai cantar
O morro nao tem vez O moro nao tem vez E o que ele fez já foi demais Mas olhem bem voces, quando derem vez ao morro Toda a cidade vai cantar Escravo no mundo em que sou Escravo no reino em que estou Mas acorrentado ninguém pode amar Mas acorrentado ninguém pode amar Feio nao É bonito Feio, nao é bonito O morro existe mas pede pra se acabar Canta, mas canta triste Porque tristeza é só o que tem pra cantar Chora, mas chora rindo Porque é valente e nunca se deixa quebrar Ama, o morro ama Amor bonito, amor aflito Que pede outra história Samba do carioca Vamos, carioca, sai do teu sono devagar O dia já vem vindo aí E o sol já vai raiar Sao Jorge, teu padrinho, te de cana pra tomar Xango, teu pai, te de muitas mulheres para amar Esse mundo É meu Saravá, Ogum, mandinga da gente continua Cade o despacho pra acabá Santo guerreo na floresta Se você nao vem eu mesmo vou brigá Se voce nao vem eu mesmo vou brigá A felicidade A felicidade é como a pluma Que o vento vai levando pelo ar Voa tao leve, mas tem a vida breve Precisa que haja vento sem parar Samba de negro Subi lá no morro só pra ver O que o nego tem Pra cantar assim gostoso E fazer samba como ninguém Vou andar por AÍ Vou andar por aí, perguntar por aí Pra ver se eu encontro A paz que perdi O sol nascerÁ A sorrir eu pretendo levar a vida Pois chorando eu vi a mocidade perdida Diz que fui por AÍ Se alguém perguntar por mim Diz que fui por aí Levando o violao debaixo do braco Em qualquer esquina eu paro Em qualquer botequim eu entro E se houver motivo, é mais um samba que eu faco Se quiserem saber se eu volto, diga que sim Mas só depois que a saudade se afastar de mim Mas só depois que a saudade se afastar de mim Acender as velas Acender as velas, já é profissao Quando nao tem samba, tem desilusao Acender as velas, já é profissao Quando nao sou eu, é Nara Leão A voz do morro Eu sou o samba A voz do morro sou eu mesmo, sim senhor Quero mostrar ao mundo que tenho valor Eu sou o rei do terreiro Eu sou o samba Sou natural daqui do Rio de Janeiro Sou eu quem leva alegria Para milhoes de coracoes brasileiros O morro nao tem vez O morro nao tem vez E o que ele fez já foi demais Mas olhem bem voces Quando derem vez ao morro Toda a cidade vai cantar Vai cantar, vai cantar Vai cantar, vai cantar Explain Request ×
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