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Daniela Mercury – Negrume Da Noite / Ilê De Luz lyrics
O negrume da noite
Reluziu o dia
O perfil azeviche
Que a negritude criou
O negrume da noite
Reluziu o dia
O perfil azeviche
Que a negritude criou
Constitui um universo de beleza
Explorado pela raça negra
Constitui um universo de beleza
Explorado pela raça negra
Por isso o negro lutou
O negro lutou
E acabou invejado
E se consagrou
Por isso, por isso o negro lutou
O negro lutou
E acabou invejado
E se consagrou
Ilê Ilê aiyê
Tu és o Senhor
Dessa grande nação
E hoje os negros clamam
A benção, a benção, a benção
Odé Comorodé odé arerê
Odé Comorodé odé
Odé Arerê
Odé Arerê
Odé Comorodé odé arerê
Odé Comorodé odé
Odé Arerê
Vida de negro é difícil, é difícil como o quê
Vida de negro é difícil, é difícil como o quê
Lelê, lelê, lelelê-lelelê
Lelê, lelê, lelelê-lelelê
Vida de negro é difícil, é difícil como o quê
Vida de negro é difícil, é difícil como o quê
Me diz que sou ridículo, me diz que sou ridículo
Nos teus olhos sou mau visto
Diz até tenho má índole
Mas no fundo tu me achas bonito, lindo!
Lindo Ilê aiyê!
Negro sempre é vilão
Até meu bem provar que não, que não
Negro sempre é vilão
Até meu bem provar que não, que não
É racismo meu? Não
Todo mundo é negro
De verdade é tão escuro
Que percebo a menor claridade
E se tiver barreiras?
Pulo não me iludo não
Com essa de classe pro mundo
Sou um filho do mundo
Um ser vivo de luz
Ilê de luz
Reluziu o dia
O perfil azeviche
Que a negritude criou
O negrume da noite
Reluziu o dia
O perfil azeviche
Que a negritude criou
Constitui um universo de beleza
Explorado pela raça negra
Constitui um universo de beleza
Explorado pela raça negra
Por isso o negro lutou
O negro lutou
E acabou invejado
E se consagrou
Por isso, por isso o negro lutou
O negro lutou
E acabou invejado
E se consagrou
Ilê Ilê aiyê
Tu és o Senhor
Dessa grande nação
E hoje os negros clamam
A benção, a benção, a benção
Odé Comorodé odé arerê
Odé Comorodé odé
Odé Arerê
Odé Arerê
Odé Comorodé odé arerê
Odé Comorodé odé
Odé Arerê
Vida de negro é difícil, é difícil como o quê
Vida de negro é difícil, é difícil como o quê
Lelê, lelê, lelelê-lelelê
Lelê, lelê, lelelê-lelelê
Vida de negro é difícil, é difícil como o quê
Vida de negro é difícil, é difícil como o quê
Me diz que sou ridículo, me diz que sou ridículo
Nos teus olhos sou mau visto
Diz até tenho má índole
Mas no fundo tu me achas bonito, lindo!
Lindo Ilê aiyê!
Negro sempre é vilão
Até meu bem provar que não, que não
Negro sempre é vilão
Até meu bem provar que não, que não
É racismo meu? Não
Todo mundo é negro
De verdade é tão escuro
Que percebo a menor claridade
E se tiver barreiras?
Pulo não me iludo não
Com essa de classe pro mundo
Sou um filho do mundo
Um ser vivo de luz
Ilê de luz
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