Há 180 dias
Um sono profundo
Profundamente em paz
Não de quem dorme, nem de quem morre mas apenas está
Apenas está uma das metades num descanso horizontal
E a outra metade numa ausência mortal
[Refrão]
180 dias que me chamam de vegetal
Há 180 dias com a merda do cheiro a hospital (x2)
[Verso 2]
À minha volta dou daqueles que por amor
Não perdem a esperança
Como a de uma criança que à lua quer chegar
Apaguem as máquinas
Arranquem os fios
Assim como eu arranquei a minha própria vida
Não carregarei nos ombros o peso duma alma perdida
Apaguem as máquinas
Arranquem os fios
E neste último dia serei um cobarde
Um cobarde que teve o que merecia
Apaguem as máquinas
Arranquem os fios
Apaguem as máquinas
Arranquem os fios
[Refrão]
Há 180 dias a hibernar
Valerá a pena despertar?
A realidade terei de enfrentar
A realidade de quem acabou de matar
[Verso 1] Há 180 dias Um sono profundo Profundamente em paz Não de quem dorme, nem de quem morre mas apenas está Apenas está uma das metades num descanso horizontal E a outra metade numa ausência mortal [Refrão] 180 dias que me chamam de vegetal Há 180 dias com a merda do cheiro a hospital (x2) [Verso 2] À minha volta dou daqueles que por amor Não perdem a esperança Como a de uma criança que à lua quer chegar Apaguem as máquinas Arranquem os fios Assim como eu arranquei a minha própria vida Não carregarei nos ombros o peso duma alma perdida Apaguem as máquinas Arranquem os fios E neste último dia serei um cobarde Um cobarde que teve o que merecia Apaguem as máquinas Arranquem os fios Apaguem as máquinas Arranquem os fios [Refrão] Há 180 dias a hibernar Valerá a pena despertar? A realidade terei de enfrentar A realidade de quem acabou de matar Explain Request ×
Lyrics taken from
/salvador_sobral-180_181_catarse-1601741.html