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Hebo Imoxi – Narrador Por Excelência III lyrics
Eu sou o griot, o mestre da literatura oral
Narrador por excelência, sou um instrumento musical
Trago uma vertente mais sublime, inalcançável
Suavizante, transcendente, agradável
Não formatada dada a sua originalidade
Não palpável a sua imaterialidade
Escutar é ir além do simples ouvir
É captar o sentido dos sons e reflectir
Perceber e compreender sua forma estrutural
Quanto maior o conhecimento, melhor a compreensão musical
O que canto foge às leis entendíveis da razão
O que canto é o que escrevo e o que escrevo não canto em vão
Quem ainda me escuta até os dias presentes
Mergulha logo numa realidade envolvente
Sei que o que eu canto não agrada tipo lixo
Nem por isso vou parar de cantar para alimentar caprichos
Refrão:
Não és obrigado a gostar disso
Não és obrigado a ouvir isso
Posso não ter a voz ideal para cantar
Mas posso fazer as pessoas ouvirem o que tenho para falar
Eu vou cantar até que a idade permita
Não o que os outros querem, eu canto o que o povo necessita
Isto não é brincadeira, é coisa séria
Sou narrador por excelência, mestre de primeira
O século vinte trouxe a revolução musical
O entusiasmo foi grande, e como tal
Inovações, pretensões, criações, tendências
Novos géneros musicais, novas preferências
Quando canto, encanto porque, o que canto é bonito
E a minha vida assume a dimensão do infinito
Cantando invento sempre de tudo um pouco
Uma mentira, uma saudade, um romance louco
Canto para espantar os demónios, juntar os amigos
Seduzir a vida, sentir o mundo comigo
Quando canto faço história, por outro lado
Foi gritando que aprendi a cantar: Sem pudor, nem pecado
Refrão:
Não és obrigado a gostar disso
Não és obrigado a ouvir isso
Posso não ter a voz ideal para cantar
Mas posso fazer as pessoas ouvirem o que tenho para falar
Há músicas que nos fazem querer dançar juntos
Há músicas que nos fazem querer cantar juntos
Mas as melhores são aquelas que têm a magia
De nos levar de volta à primeira vez que as ouvimos um dia
E mais uma vez, partem o nosso coração
A minha música é assim, desde a sua concepção
Como quem volta para casa e resolve se amar
Sustentar a chama no corpo sem deixar a luz se apagar
A música rap comigo é assim e neste momento
É a que melhor explica o que me vai no pensamento
Quando tudo parece perdido ainda assim se pode cantar
Por essa razão eu escrevo sem exitar
Assim é a música que faço e chama-se rap
Um estilo banalizado por esta sociedade inerte
Posso não ter a voz ideal para cantar
Mas posso fazer as pessoas ouvirem o que tenho para falar
Refrão:
Não és obrigado a gostar disso
Não és obrigado a ouvir isso
Posso não ter a voz ideal para cantar
Mas posso fazer as pessoas ouvirem o que tenho para falar
Narrador por excelência, sou um instrumento musical
Trago uma vertente mais sublime, inalcançável
Suavizante, transcendente, agradável
Não formatada dada a sua originalidade
Não palpável a sua imaterialidade
Escutar é ir além do simples ouvir
É captar o sentido dos sons e reflectir
Perceber e compreender sua forma estrutural
Quanto maior o conhecimento, melhor a compreensão musical
O que canto foge às leis entendíveis da razão
O que canto é o que escrevo e o que escrevo não canto em vão
Quem ainda me escuta até os dias presentes
Mergulha logo numa realidade envolvente
Sei que o que eu canto não agrada tipo lixo
Nem por isso vou parar de cantar para alimentar caprichos
Refrão:
Não és obrigado a gostar disso
Não és obrigado a ouvir isso
Posso não ter a voz ideal para cantar
Mas posso fazer as pessoas ouvirem o que tenho para falar
Eu vou cantar até que a idade permita
Não o que os outros querem, eu canto o que o povo necessita
Isto não é brincadeira, é coisa séria
Sou narrador por excelência, mestre de primeira
O século vinte trouxe a revolução musical
O entusiasmo foi grande, e como tal
Inovações, pretensões, criações, tendências
Novos géneros musicais, novas preferências
Quando canto, encanto porque, o que canto é bonito
E a minha vida assume a dimensão do infinito
Cantando invento sempre de tudo um pouco
Uma mentira, uma saudade, um romance louco
Canto para espantar os demónios, juntar os amigos
Seduzir a vida, sentir o mundo comigo
Quando canto faço história, por outro lado
Foi gritando que aprendi a cantar: Sem pudor, nem pecado
Refrão:
Não és obrigado a gostar disso
Não és obrigado a ouvir isso
Posso não ter a voz ideal para cantar
Mas posso fazer as pessoas ouvirem o que tenho para falar
Há músicas que nos fazem querer dançar juntos
Há músicas que nos fazem querer cantar juntos
Mas as melhores são aquelas que têm a magia
De nos levar de volta à primeira vez que as ouvimos um dia
E mais uma vez, partem o nosso coração
A minha música é assim, desde a sua concepção
Como quem volta para casa e resolve se amar
Sustentar a chama no corpo sem deixar a luz se apagar
A música rap comigo é assim e neste momento
É a que melhor explica o que me vai no pensamento
Quando tudo parece perdido ainda assim se pode cantar
Por essa razão eu escrevo sem exitar
Assim é a música que faço e chama-se rap
Um estilo banalizado por esta sociedade inerte
Posso não ter a voz ideal para cantar
Mas posso fazer as pessoas ouvirem o que tenho para falar
Refrão:
Não és obrigado a gostar disso
Não és obrigado a ouvir isso
Posso não ter a voz ideal para cantar
Mas posso fazer as pessoas ouvirem o que tenho para falar
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