O homem queimou um cigarro na testa
O homem voltou calculando o destino
Andou mais um passo e não viu
Matava ele o tempo numa outra azinhaga
E a voz era fraca ninguém o ouvia
A larva estendia e o sol abrasava
A marcha do tempo parou
Havia uma vala na rua comprida
E a porta travava ninguém o espera
O homem cavava uma cova na vida
Ali nem o céyou se calou
Trazia uma ruga na cara comprida
Não vinha pra nada não vinha por nada?
E a rua era larga e a rua era fria
Andou mais um passo e tombou
Havia uma hora que havia uma vida
Que o homem andava que o homem corria
E a porta travava e um tiro partia
A marcha do tempo parou
O homem voltou ao solar do amigo
E a casa era escura e a porta batia
O homem queimou um cigarro na testa
Andou mais um passo e tombou
Na volta era a noite
Chupava-se a vida
Que há tempo e medida
Chupava-se a vida
O homem precisa é dum'outra cantiga
Agora que o frio voltou
O homem voltou ao solar do amigo O homem queimou um cigarro na testa O homem voltou calculando o destino Andou mais um passo e não viu Matava ele o tempo numa outra azinhaga E a voz era fraca ninguém o ouvia A larva estendia e o sol abrasava A marcha do tempo parou Havia uma vala na rua comprida E a porta travava ninguém o espera O homem cavava uma cova na vida Ali nem o céyou se calou Trazia uma ruga na cara comprida Não vinha pra nada não vinha por nada? E a rua era larga e a rua era fria Andou mais um passo e tombou Havia uma hora que havia uma vida Que o homem andava que o homem corria E a porta travava e um tiro partia A marcha do tempo parou O homem voltou ao solar do amigo E a casa era escura e a porta batia O homem queimou um cigarro na testa Andou mais um passo e tombou Na volta era a noite Chupava-se a vida Que há tempo e medida Chupava-se a vida O homem precisa é dum'outra cantiga Agora que o frio voltou Explain Request ×
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